Imperatriz Livre da Extrema Direita

O resultado das eleições de Imperatriz, veio um suspiro de alívio para os cidadãos e uma boa dose de risadas para quem acompanhou de perto a corrida eleitoral. Rildo Amaral, um nome da direita tradicional, venceu Mariana Carvalho, representante de um bolsonarismo ultrapassado que ainda tenta sobreviver em meio aos destroços e da vergonha de ser um ou uma extremista de direita. A cidade de Imperatriz, felizmente, escapou de ter uma extremista no comando, escolhendo alguém que, pelo menos, sabe o que é diálogo e tem a democracia como valor.

Mariana Carvalho, durante a campanha, fez de tudo para captar a atenção do eleitorado, prometendo "reformas" de ideias rasas e "mudanças" que, no fundo, só representariam retrocessos. Com um discurso quase teatral, cheio de bravatas e clichês, Mariana parecia mais preocupada em encenar sua versão de líder do que em oferecer algo concreto para o futuro da cidade. Rildo Amaral, por outro lado, pode até não ser a esquerda, mas, é progressista que muitos gostariam de ver, mas é uma direita que sabe onde pisa e respeita as regras do jogo democrático.

O povo de Imperatriz com bom senso, percebeu que as promessas de Mariana não passavam de bravatas. Em sua tentativa de pintar Amaral como o “grande problema”, ela acabou mostrando que, se havia um problema em jogo, esse era exatamente o risco de se ter alguém tão fechado ao diálogo. A vitória de Rildo representa uma barreira firme contra o avanço da intolerância e da divisão, propostas disfarçadas de “patriotismo” pela candidata derrotada. Uma conservadora clichê.

Diga-se de passagem, a campanha de Mariana Carvalho foi um show de horrores. Discursos inflamados, mensagens apocalípticas e o velho bordão de que o “Brasil está em perigo!” [em nosso caso, Imperatriz]. Mas, convenhamos, perigo real seria ver Imperatriz comandada por Mariana, cair nas mãos de uma extrema direita que se orgulha de atacar a democracia em nome de um passado recente, nebuloso. Mariana, ao que parece, se esqueceu de que estamos em 2024 e não na década de 1960.

Enquanto Mariana se prendia às suas fantasias autoritárias, o vencedor soube capitalizar com inteligência. Mostrou-se um candidato da direita, sim, mas de uma direita que compreende a necessidade de coexistir com todos os lados do espectro político. A escolha do povo reflete uma esperança de que o conservadorismo de Rildo represente menos regressão. Que seja um símbolo de um possível entendimento e não de um retorno às trevas.

Para aqueles que ainda não entenderam, ele não venceu apenas uma oponente. Ele venceu um modelo de política que se alimenta do medo, o ódio e da desinformação. Mariana, com suas ideias anacrônicas e retórica barata, mostrou-se desconectada da realidade e principalmente, do desejo do povo de ver uma cidade próspera e democrática. Rildo não é, e não será perfeito, mas, comparado a Mariana, soa como um verdadeiro estadista. E com certeza será cobrado pelos movimentos sociais.

No fim das contas, a derrota de Mariana é mais do que uma vitória eleitoral para o prefeito eleito, é um grito de liberdade da cidade contra o atraso e a possibilidade de tirania da extremismo, negacionista. A cidade de Imperatriz agradece. E quem sabe, agora, Mariana entenda que discurso vazio e medo não enchem urnas – e muito menos governam uma cidade.

Só uma pergunta: ela já reconheceu a derrota ou irá questionar o resultado?

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Comentários

  1. Imperatriz disse não ao extremismo que tentou se impregnar na nossa cidade. A comitiva bolsonarista toda veio reforçar o ódio em Imperatriz, mas só conseguiu apoio paradoxalmente na igreja evangélica que deveria pregar o amor.
    Vencemos a primeira, mas o mal tentará mais uma vez daqui a dois anos em 2026. Soldados da democracia e da paz estejamos preparados!

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    1. Muito bem, caro Leitor! O "Mal" vai continuar circulando pelas ruas e praças. Obrigado por interagir!

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